Durante todo o mês de Fevereiro, você que possui um PS4 ou PS5 pode adquirir Control: Ultimate Edition como recompensa pelo valor investido na assinatura da PSN Plus. Essa pérola havia passado completamente despercebida por mim até que vários amigos começaram a me dizer que Control era “a minha cara”, então resolvi trazer pra cá o game que pra mim, já é um clássico.
O que é Control?
“Isso vai ser mais estranho que o normal…”
Lançado em Agosto de 2019, Control é um jogo de ação/tiro em terceira pessoa que acompanha Jesse Faden (voz e aparência de Courtney Hope) em sua chegada ao FBC (Federal Bureau of Control – algo como Gabinete Federal de Controle), em Nova York, após receber o chamado telepático de uma misteriosa entidade enquanto procurava respostas sobre o desaparecimento de seu irmão Dylan. Ao chegar no prédio, Jesse dá de cara com o corpo de Zachariah Trench, diretor do Gabinete, em uma cena que sugere suicídio. A partir daí, a coisa fica MUITO mais bizarra do que você pode imaginar.
Escrito por Sam Lake (criador de Alan Wake e Max Payne e rosto do personagem no primeiro capítulo da série) e Josh Stubbs com direção de Mikael Kasurinen, Control é uma produção da finlandesa Remedy Enterteinment.

Tá, e por que eu gosto?
Control é um jogo extremamente cinematográfico e boa parte de sua importância está na história, coisa que muita gente odeia mas eu adoro! Os ambientes escuros e opressores, a sombria e instigante trilha sonora de Petri Alanko e Martin Stig Andersen, que através de suas nuances sugere diferentes naturezas para os fenômenos do game acabam por evocar momentos de certa forma assustadores, que podem fazer com que Control seja interpretado como uma obra de terror, o que não é verdade.
A trama mergulha fundo em conceitos como a sincronicidade, proposta por Carl Jung, elevando os fenômenos propostos ao extremo. Espalhados pelo jogo através de mensagens de áudio, diários, vídeos instrucionais, documentos e até mesmo desenhos animados, todos os mais variados tipos de eventos bizarros podem acontecer conforme a realidade se desdobra dentro da enorme sede do FBC, criando cenas de ação dignas de Matrix e situações sobrenaturais que parecem ter saído da cabeça de Rod Sterling, como por exemplo a missão secundária da geladeira, para citar apenas um dos inúmeros exemplos. Nada aqui tem limite, nada.

O universo de Control é extreamente rico, com uma mitologia bastante própria e autêntica. Eu poderia falar muito sobre cada um de seus elementos, mas acho que parte da diversão está em iniciar o jogo sabendo apenas de sua sinopse, com a mente bem, bem aberta.
Os chamados objetos de poder possuem bastante personalidade, sendo tão ativos na construção da história quanto os personagens. Aliás, também é válido observar que Jesse Faden é uma personagem feminina livre de qualquer tipo de sexualização ou estereotipagem hollywoodiana, lembrando muito a queridíssima Dana Scully de Arquivo-X, outra referência bastante perceptível.
Prêmios
Incubido da ingrata tarefa de duelar contra o Sekiro do querido Hideta Miyazaki e o Death Stranding do todo poderoso Hideo Kojima, Control ainda levou para casa a estatueta de Melhor Direção de Arte no The Game Awards 2019. Já no BAFTA, o “Oscar da Inglaterra”, que já inclui games em suas premiações, Control quebrou o record da premiação, sendo indicado em 11 categorias. Na ocasião, Martti Suosalo, que interpreta o zelador Ahti, conquistou o prêmio de melhor performer coadjuvante, disputada por, entre outros, Troy Baker, por seu papel de Higgs em Death Stranding.

Mas e aí? Já jogou Control? Vai jogar? Conte as suas experiências favoritas! Em breve em volto pra falar mais dele. Até porque, ainda nem joguei as DLC’s!
Se você não tivesse escrito, acabaria me esquecendo que tenho PSN e teria deixado o jogo passar literalmente DE GRAÇA! Os poderes de Control parecem muito com aquele jogo que lançou junto ao Xbox One “Quantum Break” que inclusive tem uma interação em série.
Tamo aí pra isso! Hahaha
E inclusive, Quantum Break é da Remedy também! Sam Lake e Mikael Kasurinen foram parte do desenvolvimento. Mas ele, como é pra Xbox eu acabei não jogado. Isso é muito louco porque você já vê uma investida por parte dos criadores pra esse lance de ficção-científica pesada.