SIUD

Nasci dia 28 de Maio de 1989 em Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo. Eram 7h30 da manhã e minha mãe sempre disse que fazia muito frio.

Não me lembro bem, mas acho que comecei a jogar videogame aos 5 anos de idade, quando meu irmão ganhou um Mega Drive III com a caixa do Mortal Kombat II que até pouco tempo atrás guardava as luzinhas de Natal aqui de casa. Desde então, outros títulos começaram a conquistar minha atenção e o gosto pelo videogame, bem como pelos desenhos animados, foram me levando bem aos poucos ao cinema. As ligações diretas não me são muito claras por algum motivo, mas assistir “007: Goldeneye” (1995) e “Missão: Impossível” (1996) depois de jogar muito os games no N64 com certeza fizeram conexões importantes.

O gosto pelo terror chegou de verdade quando ganhei um Playstation e joguei Silent Hill (1999) pela primeira vez. Eu devia ter uns 11 anos, mas o escuro, a sensação de solidão da cidade e o mistério me fascinavam com o pouco que eu entendia vendo as imagens e ouvindo as músicas, sem entender absolutamente nada das falas ou escritos inglês. A partir daí, descobri alternativas aos slashers noventistas que meu irmão assistia e mergulhei de cabeça nesse universo do desconhecido. Foi no Cine Belas Artes do SBT, no início dos anos 2000, que vi “O Exorcista” (1973) e “O Iluminado” (1980) pela primeira vez.

A leitura chegou por último. Presenciar “A Sociedade do Anel” (2001) no cinema me levou a querer ler os livros de J. R. R. Tolkien, quando me contaram que neles havia muito que os filmes não mostravam. Stephen King e H.P. Lovecraft foram caminhos naturais, unindo os interesses.

Como não poderia deixar de ser, e para o desespero dos meus pais, botei na cabeça que trabalharia arte… no Brasil… sendo músico, e atualmente, aspirante a escritor.

A ideia de criar um blog onde eu pudesse amontoar minhas opiniões e visões sobre as coisas que eu gosto existe há muito tempo, mas eu sempre achei que fosse incapaz de escrever de maneira interessante. Quando percebi que podia encarar a jornada como um grande registro de aprendizado, consegui transpor essa barreira e me livrar dessa responsabilidade auto-imposta. De quebra, ainda poupo o tempo de quem não quer me ouvir falar de terror sessentista italiano.

Obrigado pela visita, seja bem-vindo, sinta-se em casa e vamos conversar, sobre a arte em geral, sem pressa nenhuma.

Mas antes de continuarmos… qual é a senha da casa?